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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MEIO AMBIENTE / BIOLOGIA

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21:27
27/02/2010

BRASIL É O 2º PRODUTOR DE TRANSGÊNICOS


O Brasil ultrapassou a Argentina e se tornou o segundo maior produtor mundial de transgênicos, só atrás dos Estados Unidos. Em 2009, o país cultivou 21,4 milhões de hectares de grãos geneticamente modificados, um crescimento de 35,4% e de 5,6 milhões de hectares em área plantada em relação a 2008.

É a maior expansão entre os 25 países produtores de transgênicos, aponta o ranking anual do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira (23/2).

O crescimento da lavoura de transgênicos foi encabeçado pelo milho Bt (resistente a insetos), cujo cultivo pelos agricultores teve início em 2008. No ano passado, o Brasil plantou 5 milhões de hectares do milho geneticamente modificado, sendo que a expansão da área cultivada foi de 3,7 milhões de hectares ? 400% a mais que em 2008.
"O índice de adoção do milho transgênico por parte dos agricultores foi de 30%, e deve continuar crescendo ao longo da próxima safra", diz Alda Lerayer, diretora executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), entidade que reúne pesquisadores e empresas do setor de biotecnologia. Alda estima que até 2011 a área plantada com milho geneticamente modificado deve representar entre 60% e 70% da área total cultivada de milho no país.

"Os agricultores estão aderindo rapidamente ao milho transgênico em razão de fatores como redução de custos e melhoria na qualidade dos grãos. O milho transgênico permite uma economia de até R$ 300 por hectare, em relação ao convencional", diz Alda.

Além do milho, o país cultivou no ano passado 16,2 milhões de hectares de soja geneticamente modificada e 145 mil hectares de algodão com essas características. Juntas, as três lavouras representam 16% dos 134 milhões de hectares cultivados com transgênicos em todo o mundo. As sementes transgênicas já são adotadas pelos produtores em 12 Estados brasileiros. No restante do mundo, os EUA seguem como principal produtor de transgênicos, com 64 milhões de hectares.

Controvérsia

A expansão da área plantada de grãos geneticamente modificados é vista com desconfiança por ambientalistas, que questionam o fato de o governo brasileiro não possuir informações sobre a área plantada com sementes transgênicas. "Não há dados oficiais sobre o total de áreas cultivadas com transgênicos no Brasil. O ranking da ISAAA gera suspeitas, pois a entidade é financiada pelas empresas de biotecnologia", afirma Rafael Cruz, coordenador da campanha de transgênicos do Greenpeace.

Segundo Cruz, ao mesmo tempo que a área de transgênicos cresce em culturas como o milho, há produtores de soja que estão voltando ao plantio do grão convencional, seguindo uma tendência já verificada nos países europeus. O próprio relatório da ISAAA aponta que o cultivo de transgênicos na Europa caiu de 107,7 mil hectares em 2008 para 94,7 mil hectares em 2009.
Fonte: Andrea Vialli para O Estado de SP, 24/2


Fonte: http://www.crbio01.org.br/cms/#inicio



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14:55
03/02/2010

DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA CAI 72% NOS MESES DE OUTUBRO E NOVEMBRO DE 2009


As quedas sucessivas nas taxas de desmatamento levaram o ministro Carlos Minc a prever que o Brasil poderá apresentar uma redução em 2020 de mais de 95% na área desmatada em relação à década anterior batendo a meta do governo, que é de 80%
Carlos Américo

Dados do Deter divulgados nesta terça-feira (2/2) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indicam uma queda acumulada no desmatamento de 72% nos meses de outubro e novembro de 2009, em relação ao mesmo período do ano anterior. Pelo sistema de monitoramento por satélite, que mede a área desmatada na Amazônia em tempo real, em outubro o desmatamento foi de 175 km² e, em novembro, 72km².

As quedas sucessivas nas taxas de desmatamento levaram o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante coletiva de imprensa, a prever que o Brasil poderá apresentar uma redução em 2020 de mais de 95% na área desmatada em relação à década anterior batendo a meta do governo que é de 80%, de acordo com o Plano Nacional de Mudanças Climáticas aprovado pelo presidente Lula.

De acordo com Minc, o desmatamento da Amazônia está sob controle. Para ele, o sinal disso é que os números registrados nesses dois meses representam "uma queda expressiva em cima do menor desmatamento da história e em um momento de franca recuperação da economia", explicou. Na última avaliação do sistema Prodes, que registra o desmatamento no período de um ano, entre agosto de 2008 e julho de 2009 foi detectado o menor desmatamento dos últimos 21 anos.

A cobertura de nuvem em outubro foi de 23%, quatro por cento a menos que em 2008, e em novembro foi registrada a presença da cobertura de nuvens em 51% da Amazônia, 12% a menos que no mesmo mês do ano anterior. Segundo Inpe, a intensidade de nuvens na região amazônica durante dezembro não permitiu a observação por satélites no período.

No mês de outubro, o Pará foi o estado com maior área desmatada (67km²), seguido de Mato Grosso (41km²), Amazonas (32km²) e Rondônia (14km²). Em novembro, o Pará continuou em primeiro, com 40 km², seguido de Maranhão (18km²), Mato Grosso (8km²) e Rondônia (2km²).

Para o ministro, a queda no desmatamento reflete, em grande parte, o resultado das ações coordenadas da Comissão Interministerial de Combate ao Crime e Infrações Ambientais (Ciccia), que com ações de comando e controle apreendeu bois piratas, embargou propriedades e intensificou as fiscalizações.

Ele explicou que os satélites do Inpe e o sistema japonês Alos, que consegue ver através das nuvens, permitiram que fiscais atuassem em áreas com desmatamento em fase inicial. Como exemplo, Minc contou o caso do município de Apuí, no Amazonas. No mês de outubro foram registrados 32km² de desmatamento no estado. Com a área desmatada identificada pelos satélites, a equipe da Ciccia pode atuar prontamente. O resultado foi desmatamento zero no mês de novembro.

Para o ministro, agora é o momento de intensificar as ações que levam alternativas sustentáveis à população que vive na Amazônia. Ele citou o Mutirão Arco Verde, que leva piscicultura, manejo florestal comunitário, extrativismo; e o Fundo Amazônia, que financiará projetos sustentáveis. "Com isso a gente quer mostrar que é possível a população viver com dignidade na Amazônia sem destruir o bioma, mantendo a floresta em pé", destacou.

No final da coletiva, Minc mandou um recado para aqueles que desmatam a floresta. "Tremei poluidores, vai acabar a invisibilidade. Antes os satélites ficavam cegos durante cinco meses no ano por causa das chuvas. Agora, combinando o Inpe com o satélite japonês, vamos ver e combater o crime ambiental durante todo o ano", finalizou.

ASCOM


Fonte: http://www.meioambiente.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=5535



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14:47
o3/02/2010

AGÊNCIA NACIONAL DA ÁGUAS RECEBE INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO ANA 2010
inscrições vão até maio.


"Água: o Desafio do Desenvolvimento Sustentável" é o tema da terceira edição da premiação, que tem sete categorias em disputa
Em sua terceira edição, a premiação bienal tem o objetivo de reconhecer iniciativas de sete categorias - governo, empresas, organizações não governamentais, pesquisa e inovação tecnológica, organismos de bacia, ensino e imprensa - que se destaquem pela excelência de sua contribuição para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos do país.
Além disso, as ações devem estimular o combate à poluição e ao desperdício e apontar caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 31 de maio de 2010.
Informações no site www.ana.gov.br/premio ou pelo fone (61) 2109-5412.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ANA




Fonte: http://www.crbio01.org.br/cms/#inicio




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01/02/2010 - 15:15

VÍDEO AEDES AEGYPTI E AEDES ALBOPICTU - UMA AMEAÇA AOS TRÓPICOS Filme premiado da Fiocruz retrata o ciclo de vida dos vetores da dengue e da febre amarela

O documentário Aedes aegypti e Aedes albopictus - Uma Ameaça aos Trópicos retrata o ciclo de vida dos vetores da dengue e da febre amarela. Foi feito pelo Setor de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz (IOC-Fiocruz) e dirigido por Genilton Vieira. O vídeo aborda desde a dispersão dos insetos pelo mundo até suas características morfológicas, hábitos alimentares, reprodução e o ambiente onde vivem. Lançado no ano passado, o documentário venceu em novembro o 7º Festival Internacional Cine Médico e Científico Videomed de Córdoba 2009, na categoria Educação para Saúde, e ganhou a quarta edição do Festival Internacional Videociencia 2009, realizado em Havana, Cuba. Para facilitar sua visualização na internet, o filme foi dividido em duas partes. A reprodução da segunda parte se inicia automaticamente após o término da primeira. Aedes aegypti e Aedes albopictus - Uma Ameaça aos Trópicos foi gentilmente cedido a Pesquisa FAPESP pela Fiocruz.

Fonte: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/index.php?art=6170&bd=2&pg=1&lg=



MOSQUITO DA DENGUE - parte 1







MOSQUITO DA DENGUE - parte 2




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ANO DA BIODIVERSIDADE TEM INÍCIO 7/1/2010
Por Fabio Reynol Agência FAPESP –

A ocupação desordenada de áreas naturais, a exploração predatória de recursos da natureza e a poluição são algumas ações humanas que têm trazido sérias consequências, levando o planeta a perder cada vez mais espécies animais e vegetais. Para chamar a atenção ao problema, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2010 o Ano Internacional da Biodiversidade. Um dos eventos que abrirá oficialmente o programa será realizado em Curitiba, nesta sexta-feira (8/1). Estarão presentes autoridades governamentais do Brasil e do exterior, representantes da ONU e pesquisadores. O Programa Biota-FAPESP será representado pelo professor Roberto Gomes de Sousa Berlinck, do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo. “A natureza é uma rede extremamente intrincada que precisa ser mantida para a vida existir.
Porém, essa harmonia tem sido cada vez mais ameaçada”, disse Berlinck sobre a importância da coexistência das espécies. De acordo com levantamentos da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CBD), órgão da ONU que trata do problema, a taxa de perda de espécies chega a cem vezes à da extinção natural e vem crescendo exponencialmente. Pensando em pelo menos diminuir esse ritmo, em 2002 a Conferência das Partes (COP) da CBD propôs uma série de metas a serem alcançadas até 2010 e obteve o comprometimento de vários países. Nos moldes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), que em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca, fez um balanço dos compromissos assumidos no Protocolo de Kyoto, a COP da biodiversidade tem um encontro marcado para outubro deste ano, na cidade japonesa de Nagoya, a fim de avaliar os resultados das ações assumidas em 2002 para preservar a biodiversidade.
Como a reunião de Copenhague, a de Nagoya deverá ser igualmente frustrante. É o que pensa Berlinck, para quem a natureza tem dado sinais de que o problema continua crescendo. “A morte de recifes de corais no mundo todo e o desaparecimento das abelhas na América do Norte são apenas duas das consequências da destruição de áreas nativas”, disse. Carlos Alfredo Joly, coordenador geral do Biota-FAPESP e professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, concorda com o pessimismo. “Precisamos este ano estipular metas mais confiáveis e usar indicadores mais mensuráveis”, disse, ressaltando que considera os indicadores escolhidos em 2002 um dos pontos fracos do acordo.
Natureza desconhecida Joly também chama a atenção para a importância das pesquisas de levantamento de dados como as feitas no Biota-FAPESP, que visam à caracterização, conservação e ao uso sustentável da biodiversidade. “Como saber quantas espécies desapareceram se ainda estamos fazendo os inventários?”, disse. Em dez anos, os pesquisadores do Biota-FAPESP, que tem como foco o Estado de São Paulo, catalogaram cerca de 2 mil novas espécies. Mas, para Joly, é fundamental que programas como esse sejam implantados em outras regiões do Brasil. “Não sabemos quase nada sobre o Brasil, a última lista oficial da flora brasileira é de 1908. Há somente levantamentos regionais”, disse.
Joly destaca a necessidade de que sejam conduzidos inventários como o das plantas que produzem flores (fanerógamas) na flora paulista, que conta com o apoio da FAPESP e teve o seu sexto volume (lançado recentemente). Justamente por ignorar os números exatos, Joly calcula que as estimativas da CBD sobre o desaparecimento de espécies estejam subestimadas. Atualmente, o órgão faz projeções a partir do desaparecimento de hábitats. Para cada unidade de área degradada, estima-se um determinado decréscimo das espécies que nela habitavam. No entanto, sem um levantamento taxonômico adequado não há como saber com exatidão o tamanho das perdas da biodiversidade. Muitas espécies desaparecem sem ao menos serem conhecidas. Diversidade genética A sobrevivência das espécies também passa pela diversidade genética, a qual deve ser considerada nos projetos de conservação, segundo os coordenadores do Biota-FAPESP.
Indivíduos de uma mesma espécie que possuem pouca variação genética podem ser suscetíveis às mesmas doenças e acabar rapidamente dizimados. “O mesmo ocorre quando vamos fazer um reflorestamento. Se não considerarmos as diversidades genéticas e não reintroduzirmos todas as espécies envolvidas, a floresta pode morrer depois de uma década por doença ou mesmo pela ausência de um animal polinizador”, explicou Joly. Para trabalhar também com a diversidade dos genes, o Programa Biota-FAPESP deverá aumentar o uso de ferramentas de biologia molecular. “Os felinos selvagens que hoje habitam canaviais e fazendas são geneticamente iguais aos seus ancestrais que viviam nas matas nativas de São Paulo?”, questiona Joly. Segundo ele, responder a essa pergunta ajudará a preservar esses animais, o que ressalta a importância da biologia molecular para a biodiversidade. Berlinck aponta que desconhecer a natureza pode custar caro.
“O deslizamento de encostas neste início de ano é uma consequência do desconhecimento do que pode e do que não pode ser feito com a natureza”, disse. Segundo ele, preservar as diversas espécies é uma forma de manter e de garantir qualidade de vida também para as gerações futuras. “No entanto, é preciso que populações e governos conheçam o decréscimo crônico da biodiversidade e tomem iniciativas”, disse. É isso que a ONU e os cientistas esperam de 2010. Biota-FAPESP em 2010 No Ano Internacional da Biodiversidade, o Biota-FAPESP estará envolvido de diversas outras formas, tanto no Brasil como no exterior. No dia 14 de janeiro, Joly representará o programa no evento nos 350 anos da Royal Society Britânica, no Reino Unido. Na celebração, o professor da Unicamp participará como debatedor em discussões sobre biodiversidade e no espaço reservado para pôsteres. No período de 22 a 25 de fevereiro, o Biota-FAPESP participará da reunião do Earth Observations Biodiversity Observation Network (Geo Bon), nos Estados Unidos.
No mesmo mês, nos dias 25 e 26, o programa realizará, na sede da FAPESP, em São Paulo, o Workshop International on Metabolomics in the Context of Systems Biology: A Rational Approach to Search for Lead Molecules from Nature. No dia 22 de maio, para comemorar o Dia Internacional da Biodiversidade, o Biota-FAPESP realizará um evento com foco no Third Global Biodiversity Outlook, que terá a participação do professor Thomas Lovejoy. Lovejoy, presidente do Centro Heiz para Ciência, Economia e Meio Ambiente e consultor chefe para biodiversidade do Banco Mundial, foi quem introduziu o termo diversidade biológica na comunidade científica em 1980. Em outubro, o Biota-FAPESP participará da COP10, em Nagoya, em dezembro, sediará um workshop de três dias para marcar o fim do Ano Internacional da Biodiversidade e o início do Ano Internacional das Florestas (2011). • Ano Internacional da Biodiversidade: www.cbd.int/2010 • Biota-FAPESP: www.biota-fapesp.net

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/11591/especiais/ano-da-biodiversidade-tem-inicio.htm

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